quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A quem interessa a desunião?

Vez por outra, se ouve comentários que existe uma grande separação entre Oficiais e Praças na PM. É normal, ao meu ver, que pessoas e grupos, tenham posicionamentos diferentes, até pela diferença de interesses pessoais, culturais, etc... Deve-se contudo analisar, que em determinadas organizações, existem grupos diversos, unidos por um ideal, sem perder seus referenciais individuais, tais como Militares, Grandes empresas e Religiões.

Todos esses grupos tem no seu meio subdivisões de ordem hierárquica, a saber: No meio militar - Oficiais dividem-se em superiores, intermediários e subalternos; Praças em Subtenentes e Sargentos, Cabos e Soldados. Nas Empresas - Diretoria, Gerência, Chefias de Departamentos e Funcionários. Na Igreja - Papa, Cardeais, Bispos (Arcebispos são cargos exercidos por bispos), Padres, Frades e freiras, tendo ainda nas Igrejas Evangélicas (protestantes) - Pastores e Bispos, Presbíteros, Diáconos. Ora, em todos os exemplos essa divisão em graus hierárquicos também traz dicussões, mas une a todos no objetivo comum, que é o engrandecimento coletivo, que por sua vez leva ao crescimento individual.


Por outro lado, quando escuto essas vozes que falam existir esse fosso de separação na PM, começo a lembrar que grande parte dos oficiais são filhos de praças e, grande parte das praças são por sua vez, familiares de oficiais; Lembro ainda de vários oficiais que sem ser familiares, tem amizades profícuas e respeitosas com praças e vice-versa; não posso deixar de lembrar que, mesmo tendo sido exigente no trato com a disciplina nos quartéis por onde passei, amealhei vários amigos, oficiais e praças, que ainda hoje onde me encontram, fazem questão, e também faço, de me cumprimentar como verdadeiros irmãos de armas.

Pois bem, só posso entender que tais comentários, sobre a falada separação, se é que ela existe, partem de pessoas ou grupos que entendem dessa forma se beneficiar individualmente, assumindo a (falsa) liderança da tropa, para assim ascender de alguma forma; são os falsos profetas, que plantam a discórdia e ficam à espreita, auferindo os possíveis lucros.

Os verdadeiros PMs, homens de bem e que entraram na corporação para servir ao povo, com espírito de renúncia e sabendo das limitações hierárquicas e disciplinares, como verdadeiros voluntários, só tem uma reação, o incentivo a trabalhar e estudar para ascender na carreira, como todo bom profissional, seja militar ou não, pois desconheço crescimento estribado em críticas desonestas e malediscencias; se existem ( e sabemos que existem ) maus profissionais, sejam eles oficiais ou praças, que sejam expulsos dos nossos convívios, para que a nossa instituição possa voltar a ser a casa da seriedade e da dignidade, mas não nos deixemos iludir pelos que querem se utilizar da inocência de alguns para obter lucros pessoais e, logo após esquecer aos que iludiu, para viver em gabinetes luxuosos ao lado de outros contumazes enganadores.

Força e Honra

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Violência no Rio gera questionamento sobre o tráfico de armas



Fonte: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1144524-7823-VIOLENCIA+NO+RIO+GERA+QUESTIONAMENTO+SOBRE+O+TRAFICO+DE+ARMAS,00.html

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Por que tantos Oficiais sem Função?

A Aopmpe está enviando documento ao Exmo. Sr. Cmt. Geral da PMPE, solicitando informações sobre os motivos pelos quais existem vários Oficiais (pincipalmente superiores) sem função, enquanto outros de posto inferior ou mais modernos exercem funções de destaque, tais como comandos de Área e de Batalhões, levando à descrença por parte dos mais modernos do instituto da hierarquia, onde é previsto que as funções devem ser distribuídas de acordo com a Antiguidade (que saudade).

A questão deve ser observada com preocupação pela oficialidade, pois não é justo que tenhamos oficiais há varios meses recebendo sem trabalhar (não por culpa dos mesmos), querendo ocupar funções mas não lhes é dada tal oportunidade; por que será? vamos refletir!!!!!

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Qualquer arma leve de alta velocidade pode ter derrubado o helicóptero, dizem especialistas

Qualquer arma leve que use projéteis de alta velocidade, como um fuzil de assalto ou uma metralhadora, pode ter derrubado o helicóptero da Polícia Militar na operação deste sábado (17) no Morro dos Macacos, zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com especialistas em armamentos ouvidos pelo UOL Notícias, a aeronave foi derrubada porque a bala atingiu uma parte vulnerável do helicóptero.

"O alarde que estão fazendo em torno da queda, como se os bandidos tivessem uma arma supersensacional, não faz sentido. Qualquer arma de uso restrito pode ter derrubado o helicóptero. Os bandidos deram sorte de acertar em um ponto sensível. Acredito que não foi usado nenhum armamento especial, trata-se de um tiro bem colocado", disse o assessor especial da Confederação Brasileira de Tiro Prático, Frederico Monteiro.

Segundo ele, é muito difícil que uma arma leve derrube um helicóptero, mas pode acontecer. "Foi um acontecimento eventual. Os helicópteros já foram atingidos diversas vezes pelas mesmas armas e não caíram. Dificilmente um armamento desses derrubaria o helicóptero, mas houve uma união de fatores", afirmou.

O especialista em armas e especialista em Estratégia da Unicamp, coronel reformado Geraldo Cavagnari, concorda que existem muitas armas capazes de derrubar o helicóptero, que não chegam a entrar na categoria de arma pesada. Para ele, a eficiência do tiro depende do local acertado e, no caso da aeronave da PM, a bala pode ter atingido o tanque de gasolina, já que foi registrada uma explosão depois de o helicóptero pousar.

Monteiro explicou ainda que as armas usadas pelos criminosos do Rio de Janeiro são leves, mas potentes, e podem disparar de 20 a 30 balas por carregador. "São armas simples de usar. Funcionam como um revólver, mas possuem maior precisão e maior alcance. Podem alcançar 400 metros", detalhou Cavagnari.

De acordo com os especialistas, um fuzil no Brasil custa em torno de R$ 20.000 a 30.000. Mas, segundo o coronel, nos Estados Unidos, essas armas custam em torno de US$ 1.000 (cerca de R$ 1.700) e podem ser compradas por qualquer pessoa em sites de compra on-line. Aqui no Brasil, a venda de armas é controlada.























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domingo, 18 de outubro de 2009

Secretário não descarta novos confrontos no Rio

RIO DE JANEIRO - A invasão de traficantes ao Morro dos Macacos, no Rio, foi feita "aos poucos", diferentemente de outras ações do tipo, quando criminosos organizam "um bonde", composto por várias pessoas. "A população reporta que eles traficantes entraram de maneira dissimulada, aos poucos, a pé, de um em um ou de dois em dois, no máximo", informou o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, em entrevista concedida esta tarde.

Ele reconhece que novos confrontos entre traficantes pelo controle da venda de drogas podem se repetir no Rio de Janeiro.


"Claro que a disputa entre traficantes pode acontecer novamente. Não se pode descartar, trabalhamos com todas as hipóteses. Isso historicamente aconteceu. Posso afirmar que a perda de território e o enfraquecimento de determinadas facções proporcionam isso", afirmou.


Ele disse que o serviço de inteligência da polícia não consegue antecipar todas as investidas "desesperadas" do tráfico, embora "cerca de 80%" das ações criminosas sejam interceptadas. "Nós temos antecipado muito esse tipo de situação, mas dizer que isso não vai mais acontecer, que está descartada, não dá."

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/10/18/secretario+nao+descarta+novos+confrontos+no+rio+8867079.html

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